Zema anuncia complemento ao auxílio emergencial; valor médio será de R$ 117 para cada família

Zema anuncia complemento ao auxílio emergencial; valor médio será de R$ 117 para cada família

O governador Romeu Zema anunciou, nesta sexta-feira (11/9), ajuda financeira emergencial às famílias que vivem em situação de extrema pobreza em Minas Gerais. Batizado de Renda Minas, o programa vai atender famílias com renda per capita de até R$ 89 mensais, com o repasse médio de R$ 117, por família. Serão três parcelas do benefício.

O programa de transferência de renda direto e temporário do governo estadual servirá como um complemento à ajuda emergencial da União, que foi estendida até dezembro, no valor de R$ 300.

O governador Romeu Zema destacou que o programa reafirma o compromisso da gestão com as pautas sociais.

"É o programa mais audacioso em termos sociais do Brasil, apesar da nossa dificuldade financeira, e o mais robusto da história de Minas. Fico satisfeito de fazermos essa ação em um momento em que as famílias deixarão de receber o valor total do auxílio emergencial do governo federal", disse.

Zema também lembrou que o foco do governo é a retomada do desenvolvimento econômico.

"O auxílio é paliativo, tem hora para começar e acabar. Por isso, também estamos focados em gerar empregos, que é o que realmente trará soluções a longo prazo. Trabalhamos no sentido de desburocratizar e atrair mais investimentos para nosso estado", afirmou.


Impacto

O Renda Minas chegará a 977 mil famílias, dos 853 municípios mineiros, incluindo famílias de povos e comunidades tradicionais cadastrados no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). No total serão repassados cerca de R$ 346 milhões, o que dá uma média de R$ 117,00 por família, a cada mês.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Elizabeth Jucá, ressaltou que o auxílio é destinado a famílias extremamente pobres e terá impacto significativo, especialmente em meio à pandemia.

"É um programa complementar de renda para pessoas extremamente pobres, que ganham menos de R$ 89 por mês. Queremos dar um alívio para essas pessoas. E lembrando que também vamos atingir indígenas, quilombolas e moradores de rua cadastrados no CadÚnico", disse.

A secretária explicou, ainda, que os recursos são destinados a pautas sociais. "É um recurso carimbado, que não pode ser aplicado em obras ou pagamento de folha, por exemplo. Por isso, não trará prejuízos a outras áreas", afirmou.

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