Tribunal de Contas do Estado barra pedido do MPC e operação do nióbio para pagamento do 13º segue normal

Tribunal de Contas do Estado barra pedido do MPC e operação do nióbio para pagamento do 13º segue normal

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) informou nesta terça-feira ao governador Romeu Zema (Novo) que recusou o pedido do Ministério Público de Contas para suspender a operação de comercialização do nióbio. 


Nesta quarta-feira (11), a decisão, do conselheiro José Alves Viana, deve ser aprovada em uma reunião no plenário do TCE.


O leilão do mineral poderá seguir os trâmites normais, basta apenas que o governo marque a data na bolsa de valores. 


A operação pode dar R$ 5 bilhões para a administração estadual e garantir o pagamento integral do 13º do funcionalismo público, possivelmente ainda em dezembro, além de colocar em dia o salário dos servidores pelos próximos 6 meses.


Operação 


A comercialização do nióbio foi aprovada no dia 4 de dezembro pela Assembleia Legislativa e sancionada por Zema na última sexta (6). 


O governo projeta receber até 49% do adiantamento dos royalties do nióbio durante 12 anos. Pelo mesmo período, o estado continuará recebendo os outros 51%.


O nióbio é um mineral usado para fazer ligas de aço de alta resistência – com aplicações em plataformas marítimas, pontes e turbinas de aeronaves a jato. Segundo a Codemig, a reserva de Araxá tem capacidade de exploração por mais de 400 anos.

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