Polícia Civil prendeu pai e filho suspeitos de participação em vendas de medicamentos abortivos em Poços de Caldas, MG

Polícia Civil prendeu pai e filho suspeitos de participação em vendas de medicamentos abortivos em Poços de Caldas, MG

A Polícia Civil prendeu pai e filho suspeitos de participação nas vendas de medicamentos abortivos em Poços de Caldas (MG). A suspeita é que eles faziam a distribuição do medicamento Cytotec.


As prisões são parte da segunda fase da Operação Anjos da Morte, que começou em junho. Na época, um homem foi preso e apontado pela polícia como responsável pela venda dos medicamentos abortivos pela internet.


Segundo a polícia, os presos nesta segunda-feira (5) têm 59 e 33 anos. O pai foi apontado pela polícia como o responsável por negociar as vendas diretamente com as clientes.


Na casa dele, foram encontradas 27 cartelas do medicamento sem os comprimidos, além de três cápsulas intactas. O homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas.


Já o filho seria o responsável por distribuir pessoalmente as entregas às compradoras. Os presos foram levados para a Presídio de Poços de Caldas.


“A partir das primeiras informações, conseguimos identificar a participação de outros envolvidos. Um deles, preso na data de ontem, que estava envolvido na organização, aparentemente num nível hieráquico superior que o preso em junho”, explicou o delegado Cleyson Brene.


Ainda segundo o delegado, os comprimidos serão periciados pela Polícia Civil em Poços de Caldas e levados para Belo Horizonte, para um exame definitivo.


Anjos da Morte
Segundo as investigações, o medicamento Cytotec contém substância proibida que consta na portaria 344/1998, da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A polícia apurou que o produto era anunciado pela internet e depois vendido por negociações em aplicativo de mensagens.


Em junho, na primeira fase, o preso de 47 anos, estava com quatro comprimidos. O medicamento era vendido para várias partes do país, com o produto colocado dentro de envelopes bancários, depois em outros envelopes, que eram enviados pelos Correios.


Nas negociações, o suspeito chegava a devolver o dinheiro quando a cliente relatava que o procedimento não tinha dado certo. De acordo com a polícia, o grupo agia há um ano e meio e teria atendido cerca de 20 mulheres.


A polícia não descarta a participação de mais pessoas no esquema de vendas. As mulheres que compraram o medicamento também devem ser investigadas.


 

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