Polícia Civil indicia homem de 38 anos suspeito por série de estupros em Boa Esperança, MG

Polícia Civil indicia homem de 38 anos suspeito por série de estupros em Boa Esperança, MG

Um homem de 38 anos foi indiciado pela Polícia Civil, nesta terça-feira (2), suspeito de praticar uma série de estupros em Boa Esperança (MG). De acordo com a polícia, o suspeito teria feito pelo menos cinco vítimas, entre 34 e 41 anos. As investigações continuam para analisar possíveis novas vítimas do homem.


Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu as vítimas e mais seis testemunhas dos crimes. Segundo o delegado Alexandre Boaventura, a denúncia sobre os crimes chegou até a polícia por meio da ouvidoria dos direitos humanos.


Conforme as denúncias, um homem estaria coagindo mulheres para manter relações sexuais com ele.


De acordo com o delegado, o suspeito buscava as vítimas por meio de aplicativos de mensagem. As investigações apontaram que, quando ele conseguia sucesso em uma das abordagens, iniciava o relacionamento.


Segundo a Polícia Civil, as mulheres percebiam o crime no momento em que tentavam terminar o envolvimento com ele. A partir deste momento, a polícia explicou que o homem as ameaçava e as obrigava a manter relações sexuais com ele. Os relacionamentos nestes moldes eram mantidos, de acordo com as investigações, por meses e até anos. Isso porque, segundo a polícia, o suspeito dizia às vítimas que divulgaria vídeos e fotos delas nas redes sociais.


O mandado de prisão contra o suspeito foi cumprido no dia 10 de junho. Os policias foram até o endereço e encontraram um taco de basebol. Por meio do celular do suspeito, a Polícia Civil também encontrou as conversas que comprovam ameaças e chantagens.


Além do indiciamento por estupro em série, a Polícia Civil também solicitou a prisão preventiva. A Justiça negou, mas ele segue preso dentro do prazo de prisão temporária. O homem tem outras passagens por tráfico de drogas, ameaças, lesão corporal e roubo, conforme a polícia. O nome dele não foi divulgado porque o caso segue em segredo de Justiça. 

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