O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza foi condenado por uma falta grave em processo que analisa denúncia de que ele havia tido um encontro com mulheres e bebidas alcoólicas em um bar da cidade de Varginha (MG), onde ele está preso. Com a decisão, o goleiro só deve obter o direito à progressão de pena para o semiaberto em 2023. A defesa de Bruno afirma que vai recorrer.
Apesar de o goleiro ter sido absolvido no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) interno do presídio, a decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha é jurídica e deve ser aplicada no atestado de pena.
Bruno está preso desde 2010, condenado pelo homicídio de Eliza Samúdio e por sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Desde abril de 2017, o goleiro está preso em Varginha, onde exercia trabalho externo na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado. E foi exatamente no período em que estava no Apac que foi gravado no pátio de uma associação anexa ao local, que funciona como bar.
Agora, com a decisão desta segunda-feira, Bruno perde o direito de pedir que já havia obtido, devido ao tempo de pena cumprido, de pedir a progressão para o regime semiaberto.
