Consumo de gás natural cai 17% em Minas Gerais

Consumo de gás natural cai 17% em Minas Gerais
O rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), afetou em cheio o consumo de gás natural no Estado.

De acordo com o presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Pedro Magalhães, houve queda de 17% no consumo entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período de 2018, referente à redução aproximada do uso pela Vale. Sem levar em conta esse fator, o consumo permanece estável.


Mesmo com a queda puxada pela mineradora, os lucros da estatal mineira aumentaram. De acordo com o presidente da Gasmig, quando se compara o acumulado deste ano com o mesmo período de 2018, o incremento no resultado foi de 29%. “Um dos motivos para isso foi a diminuição das despesas operacionais”, conta o profissional.


Além disso, a demanda das usinas termelétricas, cujos dados de consumo são computados à parte, também começou mais cedo neste ano.
Para se ter uma ideia, o consumo de gás natural da termelétrica localizada em Juiz de Fora, na Zona da Mata, é de 500 mil metros cúbicos por dia. Já na usina de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o consumo é de um milhão de metros cúbicos diariamente.


Perspectivas – As expectativas são de que esse quadro possa apresentar ainda mais melhorias ao longo do tempo. Magalhães defende que, para que se tenham resultados ainda mais favoráveis, é importante abrir o capital da Gasmig, para “dar condições de competição”, destaca ele.
A empresa, atualmente, tem o controle indireto do Estado, e seus acionistas são a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com 99,6%, e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), com 0,4%.


A empresa tem como visão se consolidar, até o ano de 2021, como uma das três maiores distribuidoras de gás do Brasil, no que diz respeito à rentabilidade, volume e número de clientes.

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