A principal controvérsia envolve o veto parcial à Lei 25.464/2023, que trata da isenção de pagamento de pedágio para motoristas que passam pela mesma praça de cobrança no mesmo dia
A paralisação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) atinge um marco preocupante: um mês sem votações no Plenário. Desde 26 de fevereiro, vetos do governador Romeu Zema (Novo) a projetos aprovados pela maioria dos deputados têm travado a pauta legislativa.
Com a semana curta devido ao feriado de Semana Santa, a expectativa é que a situação persista até esta terça-feira (26/3). Os vetos de Zema, que possuem prioridade regimental, impedem que outras propostas sejam analisadas pelo Parlamento Mineiro.
A principal controvérsia envolve o veto parcial à Lei 25.464/2023, que trata da isenção de pagamento de pedágio para motoristas que passam pela mesma praça de cobrança no mesmo dia. O projeto, aprovado em acordo entre oposição e base, enfrenta resistência do governador, que alega interferência na liberdade contratual dos contratos de concessão.
Enquanto isso, o imbróglio político na ALMG continua sem previsão de solução. Outros vetos aguardam apreciação, incluindo temas sensíveis como recursos para assistência social. A falta de quórum tem sido uma das principais barreiras para a votação das questões em discussão.
A tensão entre o governo e a oposição se intensifica, com os deputados contrários a Zema buscando derrubar os vetos que trancam a pauta. No entanto, a falta de presença dos parlamentares tem dificultado a resolução dos impasses, deixando em suspenso importantes decisões para o estado de Minas Gerais.
