Em uma ação conjunta, prefeitos de 23 municípios que compõem o Consórcio Aliança para a Saúde tornaram pública a grave situação enfrentada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) no estado de Minas Gerais. O motivo? A ausência de repasses financeiros por parte do governo estadual, que já se estende por três meses.
O SAMU-192, essencial para o atendimento rápido e eficaz em situações de emergência, está à beira de um colapso. A falta de recursos compromete diversos aspectos do serviço, desde o transporte de pacientes até a aquisição de insumos e equipamentos médicos. Além disso, o custeio dos profissionais envolvidos também está ameaçado.
A situação é alarmante e tem potencial para agravar ainda mais as carências da população desses municípios. Sem os repasses necessários, o atendimento de urgência e emergência fica comprometido, colocando em risco a vida dos cidadãos. Os gestores municipais clamam por uma solução urgente e cobram do Estado medidas efetivas para garantir a continuidade desse serviço vital.
É fundamental que o governo de Minas Gerais reavalie sua postura e priorize o SAMU-192 como uma das principais ferramentas de assistência à saúde da população. Afinal, vidas estão em jogo, e a falta de recursos não pode ser um obstáculo para o atendimento rápido e eficiente em momentos críticos.
Rogério Anício é Editor-Chefe do Portal Minas e assina semanalmente esta coluna para os leitores do portal.
