Brasil Supera Argentina e Assume Posição de Maior Endividamento na América Latina

Brasil Supera Argentina e Assume Posição de Maior Endividamento na América Latina

O Brasil ultrapassou a Argentina e agora lidera em endividamento na América Latina, atingindo 85% do PIB em dívida pública, conforme revelado em um relatório do Tesouro Nacional divulgado nesta segunda-feira (29/1).


O governo central encerrou 2023 com um déficit primário de R$ 230,5 bilhões. O mês de dezembro registrou um déficit expressivo de R$ 116,1 bilhões, sendo impactado pelo pagamento extraordinário de precatórios, totalizando R$ 92,4 bilhões.


O déficit primário ocorre quando a arrecadação é inferior aos gastos governamentais, abrangendo o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central. Desconsiderando os pagamentos excepcionais de precatórios, o déficit de dezembro seria de R$ 23,8 bilhões, resultando em um déficit anual de R$ 138,1 bilhões, equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB).


Apesar de superar a meta inicial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o déficit de R$ 230,5 bilhões elevou o déficit a 2,1% do PIB, tornando o Brasil o país mais endividado da América Latina, superando a Argentina. O governo Lula encerrou 2023 com o segundo pior déficit da história, após 2020, início da pandemia.


O resultado reflete as previsões feitas durante a campanha, confirmando as análises feitas ao longo do processo eleitoral. A dívida pública brasileira atingindo 85% do PIB aponta para desafios econômicos significativos.

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