O documento foi firmado pelos ministros da Agricultura de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido e também prevê medidas para combater as mudanças climáticas.
"500 milhões de pessoas fora da fome até 2030 por meio de compromissos concretos dos sete países", declarou o ministro italiano das Políticas Agrícolas, Maurizio Martina. Segundo ele, a "Declaração de Bergamo" foi aprovada por unanimidade, ao fim de dois dias de reuniões na cidade lombarda.
O documento possui cinco prioridades: defender a renda de agricultores — principalmente os pequenos — de desastres climáticos; aumentar a cooperação agrícola na África; reforçar a transparência na formação de preços de insumos; reduzir o desperdício alimentar; e adotar políticas concretas para o desenvolvimento de sistemas produtivos regionais.
A cúpula dos ministros do G7 em Bergamo também contou com a presença do diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o brasileiro José Graziano. "Há temas nos quais ainda precisamos aumentar os esforços, como a proteção do solo e da biodiversidade e a maior transparência na formação dos preços de alimentos", acrescentou Martina.