URGENTE: Brumadinho teme rompimento de segunda barragem e nova tragédia na cidade

URGENTE: Brumadinho teme rompimento de segunda barragem e nova tragédia na cidade

Não se passaram nem sete meses desde o rompimento da barragem do Córrego do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, e a população do município já teme uma nova tragédia. Abandonada há mais de dez anos, a barragem de rejeitos de minério B1-A, pertencente à empresa Emicon Mineração e Terraplanagem e localizada na comunidade do Quéias, pode se romper. Sem laudos atuais sobre ela, não é possível saber em que estado se encontra e quais riscos representa às famílias que ali vivem. 


Se entrar em colapso, a estrutura pode acabar com a vida de moradores de cinco residências próximas a ela, interditar a rodovia Fernão Dias e prejudicar consideravelmente o abastecimento de água na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a prefeitura de Brumadinho, em caso de rompimento, a lama pode atingir o rio Manso, responsável por fornecer água a quase metade dos municípios vizinhos à capital mineira. 


Diante do quadro tão alarmante, Rodrigo Heleno Chaves, juiz da Vara Criminal de Brumadinho, determinou que representantes da Emicon apresentem relatórios sobre a situação atual da barragem e retirem imediatamente as pessoas que vivem na comunidade do Quéias. São cinco famílias catalogadas pela Defesa Civil do município. 


Assim, o prefeito Avimar de Melo Barcelos (PV) convocou com urgência uma reunião para a tarde desta segunda-feira (12) entre município, Defesa Civil de Minas Gerais, Ministério Público, sócios da empresa, responsáveis pela Arteris, concessionária à frente da BR-381, e funcionários da Copasa para entender os riscos que a B1-A apresenta, quais medidas poderiam torná-la segura e  o que acarretaria um possível rompimento. 


"Depois do acidente aqui em Brumadinho, levantou-se a necessidade de olhar para outras barragens. Nós sabemos do risco que uma barragem abandonada pode representar, mas não sabemos se ela pode se romper ou não. O prefeito, preocupado com isso, convocou a reunião para cobrar das autoridades uma fiscalização imediata. A empresa deve fazer a retirada dos moradores que ali vivem e prestar assistências médica e psicológica", comunicou Décio Júnior, assessor da Prefeitura de Brumadinho. 


Segundo ele, a Emicon não atua em Brumadinho há cerca de dez anos e, desde então, a estrutura está completamente abandonada. "É complicado saber o que pode acontecer ali em caso de rompimento, precisamos de laudos mais atuais", conclui. 


As informações são do Jornal O Tempo

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