Colunista da Istoé acusa o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PSD) de sabotar o governo Zema para chegar ao poder, já que pleiteia a vaga de vice na chapa de Kalil
Um artigo do colunista Ricardo Kertzman intitulado "A podre política em busca do poder em Minas Gerais", publicado na revista Istoé no último dia 13 de abril, classifica de "vagabundice" a operação orquestrada pelo atual presidente da ALMG, Agostinho Patrus, que visa forçar a concessão de reajustes aos servidores de Minas, além da capacidade orçamentária do governo.
Romeu Zema (NOVO) concedeu a todo o funcionalismo do estado, um reajuste de 10,6%, relativo a correção inflacionária do ano de 2021 e vetou as emendas de aumentos feitas por deputados de oposição, para evitar com que o estado ultrapassase os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo a Istoé, há uma operação em curso no estado, liderada por Agostinho Patrus, Kalil e parlamentares do Partido do Trabalhadores, com o intuito de enfraquecer Zema e preparar o terreno para a a volta da esquerda ao poder através da candidatura do ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil.
A ideia, segundo o colunista, seria estourar os cofres de Minas Gerais através de reajustes irresponsáveis, fazendo com que o estado se torne inviável do ponto de vista fiscal e financeiro, aos níveis de quando era governado por Fernando Pimentel do PT. Desta forma eles abririam caminho para um novo "salvador da pátria", neste caso a chapa Kalil - Agostinho Patrus.
O artigo cita ainda o espetacular trabalho de gestão e recuperação fiscal promovidos durante a gestão de Romeu Zema e o retorno, depois de mais de dois anos, dos pagamentos do funcionalismo e dos repasses aos municípios que estão sendo feitos rigorosamente em dia.
