Produtor rural de Rio Paranaíba relata prejuízos após vacas morrerem eletrocutadas

Produtor rural de Rio Paranaíba relata prejuízos após vacas morrerem eletrocutadas

Um produtor rural de Rio Paranaíba teve 14 das 16 vacas leiteiras atingidas por uma descarga elétrica. Produtores da região responsabilizam a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pelo ocorrido, já que a empresa havia sido acionada diversas vezes antes do acidente.


Os animais foram enterrados no terreno do produtor rural José Ademar de Castro. “Era um sonho que eu tinha com esse gado que comprei a pouco tempo e agora perdi. É pegar com Deus e seguir a vida”, lamentou.


O prejuízo com a morte das vacas é de quase R$ 100 mil, sem contar a queda na produção de leite. “Esses animais custam cerca de R$ 5 mil cada e produziam 300 litros de leite que esse cidadão precisava para se manter”, revelou o veterinário Danilo de Oliveira.


Os animais que foram atingidos pela descarga elétrica, no início da semana, estavam próximos do curral. Segundo vizinhos e familiares do proprietário, o problema teria começado com um fio partido de um dos postes de distribuição de energia elétrica que fica no alto da propriedade. A situação já tinha sido alertada pelos moradores junto a concessionária responsável.


“Chamamos a Cemig várias vezes e ela não veio. Chegou a marcar dia e horário e não apareceu. O fio se partiu, eu vi que era sério e não foi resolvido o problema. Isso não pode ficar impune, a Cemig tem que ser responsabilizada”, ressaltou o produtor rural Sílvio Ribeiro.


O incidente foi na segunda-feira (30) à noite. Os produtores disseram que estavam sem energia elétrica desde sábado (28) e nesse mesmo dia passaram a ligar pra Cemig.


A concessionária informou que no domingo (29) os técnicos estiveram no local, mas não regularizaram a situação porque não detectaram o problema e com a chuva do dia seguinte, um cabo partiu provocando um curto-circuito que resultou na morte dos animais.


Ainda de acordo com a Cemig, a energia elétrica foi reestabelecida nesta quarta-feira (1º) e a empresa vai avaliar se cabe ou não ressarcimento dos prejuízos que José Ademar teve.

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