Pandemia volta 'com força' na Espanha; número de casos dispara

Pandemia volta 'com força' na Espanha; número de casos dispara

Com mais de 10.500 óbitos, fevereiro terminou como o mês com mais mortes por covid-19 na Espanha desde abril de 2020, em plena primeira onda da pandemia, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1) pelo Ministério da Saúde.


Desde sexta-feira, 467 mortes foram registradas, elevando o número de óbitos em fevereiro para 10.528.


É o segundo pior dado mensal desde abril de 2020, quando o país, um dos mais atingidos pela pandemia na Europa, registrou 16.354 mortes por coronavírus.


De qualquer forma, e como em outros países, o balanço oficial é considerado subestimado, pois no início da epidemia muitas vítimas não foram diagnosticadas devido à saturação do sistema de saúde.


Em dezembro, o Instituto Nacional de Estatística estimou que cerca de 45.600 pessoas morreram na Espanha devido à covid-19 entre março e maio, ou seja, cerca de 18.500 a mais do que o informado naquele período no balanço oficial.


A cifra não foi incorporada pelo Ministério da Saúde, cujo balanço inclui apenas aqueles cujas mortes foram atribuídas com precisão ao coronavírus, graças a um teste.


No total, desde o início da pandemia, houve 69.609 mortes e 3.204.531 infecções.


Depois de ter atingido 900 casos por 100 mil habitantes em 14 dias no final de janeiro, nesta segunda-feira o número era de 175 casos, segundo o boletim da Saúde.


Com a queda das infecções, as regiões começaram nos últimos dias a afrouxar as restrições.


Como em outros países, o governo se preocupa com novas variantes do vírus, que podem ser mais contagiosas, por isso mantém severas limitações para viagens do Reino Unido, Brasil e África do Sul.


Desde o início da campanha de vacinação em 27 de dezembro, mais de 1,2 milhão de pessoas na Espanha receberam as duas doses.


O governo de Pedro Sánchez quer vacinar 70% da população até o final do verão, meta reiterada apesar dos atrasos nas entregas das vacinas nas últimas semanas.

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