Nesta terça-feira, uma fonte local confirmou que pelo menos 48 pessoas perderam suas vidas como resultado dos terremotos violentos que abalaram o Japão. O funcionário do distrito de Ishikawa, que preferiu manter o anonimato, relatou o trágico aumento no número de mortos.

O impactante terremoto, com uma magnitude de 7,6, atingiu o centro-norte do Japão às 16h10 (4h10 no horário de Brasília) da última segunda-feira, desencadeando incêndios e destruição ao longo da costa oeste do país.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, esse foi o terremoto mais poderoso na região em mais de quatro décadas. Contudo, mesmo horas após o abalo, as informações sobre o alcance dos danos ainda eram limitadas. Hayashi Yoshimasa, porta-voz do governo japonês, afirmou em uma reunião de emergência com jornalistas que as autoridades continuavam avaliando a extensão dos estragos.

Além disso, mais de 50 tremores, com magnitude de 3,2 ou superior, atingiram a península de Noto em um intervalo de quatro horas. A Agência Meteorológica do Japão alertou para a possibilidade de tremores secundários persistirem por até uma semana.

Diante da gravidade da situação, o governo ordenou que mais de 97 mil pessoas em nove províncias ao longo da costa oeste de Honshu, a principal ilha do Japão, evacuassem suas residências.