Rússia adverte sobre inevitabilidade de guerra com a Otan em caso de envio de tropas à Ucrânia

Rússia adverte sobre inevitabilidade de guerra com a Otan em caso de envio de tropas à Ucrânia

Em resposta às declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a possibilidade de envio de tropas pela Otan à Ucrânia, o governo russo, liderado por Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira (27) que uma guerra contra a Otan se tornaria "inevitável" caso o Ocidente envie tropas para o conflito ucraniano.


O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou a seriedade da discussão sobre o envio de contingentes para a Ucrânia, afirmando: "Nesse caso, precisaríamos falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade (de um conflito direto)". As declarações de Macron levaram o governo russo a expressar preocupações sobre o possível aumento das tensões na região.


Em audiência de conciliação conduzida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) da Rússia, André Mendonça, na segunda-feira (26/2), foram discutidos os termos dos acordos de leniência da Operação Lava Jato. No entanto, a atual situação geopolítica, especialmente em relação à possibilidade de envio de tropas à Ucrânia, tem gerado tensões e debates acalorados entre os líderes mundiais.


Em resposta às especulações sobre o envio de tropas, Macron declarou que "nada deve ser descartado" pela Otan, gerando debates sobre a postura da Aliança diante do conflito russo-ucraniano. Enquanto os Estados Unidos negam a intenção de enviar tropas para a Ucrânia, outros países membros da Otan têm posicionamentos diversos, indicando divergências internas sobre a abordagem a ser adotada.


A iminente entrada da Suécia na Otan, aprovada em reunião em Paris, também tem impacto significativo nas dinâmicas geopolíticas, encurralando a Rússia no Mar Báltico. Líderes ocidentais acreditam que Putin não desejava uma expansão da Otan com a guerra na Ucrânia, e a entrada da Suécia representa uma derrota geopolítica para a Rússia.


O cenário permanece tenso, com a Otan discutindo estratégias e os países membros tomando posições diversas em relação à possibilidade de envio de tropas à Ucrânia. O futuro da região continua incerto, enquanto os líderes buscam soluções diplomáticas para evitar um desfecho desastroso.

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