Marrocos ainda busca por sobreviventes de terremoto, que matou mais de 2.400 pessoas

Marrocos ainda busca por sobreviventes de terremoto, que matou mais de 2.400 pessoas

O terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8) deixou pelo menos 2.497 mortos, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Ministério do Interior. Outras 2.476 pessoas ficaram feridas.


O tremor, o mais forte já registrado no país, teve epicentro a cerca de 75 quilômetros de Marraquexe, no sul do país. As principais áreas afetadas foram as províncias de Al Haouz e Ouarzazate, onde cidades inteiras foram destruídas.


As equipes de resgate, com o apoio de socorristas estrangeiros, continuam trabalhando para encontrar sobreviventes e ajudar as pessoas que tiveram suas casas destruídas.


Cenário de devastação


Em Tikht, uma pequena localidade próxima de Adassil, um minarete e algumas casas foram as únicas construções que resistiram ao terremoto.


"A vida acabou aqui", lamenta Mohssin Aksum, um morador de 33 anos. "A cidade está morta".


Nas imediações, as forças de segurança cavam túmulos para as vítimas ou montam tendas amarelas para os sobreviventes que perderam suas casas.


Solidariedade internacional


Vários países, incluindo França, Estados Unidos, Israel e Espanha, ofereceram ajuda ao Marrocos.


A Espanha enviou 86 socorristas acompanhados por cães farejadores. O Catar enviou um voo humanitário com alimentos, medicamentos e equipamentos de primeiros socorros.


A Cruz Vermelha Internacional também está trabalhando no país, fornecendo assistência humanitária às vítimas.


Patrimônio histórico afetado


Além das perdas humanas e materiais, o terremoto também afetou o patrimônio arquitetônico do país.


Na medida do bairro antigo de Marrakech, os danos são impressionantes. As muralhas do século XII que circundam a cidade imperial estão parcialmente desfiguradas.


O minarete da mesquita de Kutubia, a estrutura mais emblemática da cidade, também foi danificado.


O maior terremoto em décadas


Este foi o terremoto com o maior número de vítimas no Marrocos desde o tremor de Agadir em 1960, que deixou quase 15.000 mortos.


O presidente marroquino, Mohammed VI, declarou estado de emergência na região afetada pelo terremoto.


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Coluna do Rogério