Em pronunciamento de 7 minutos em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou o slogan “Democracia, soberania e união” para o feriado da Independência.
Ao longo do discurso, o mandatário pregou diálogo com instituições como o Congresso Nacional, governos estaduais e prefeituras, Poder Judiciário, partidos políticos e sindicatos.
“Não será um dia nem de ódio e nem de medo, e sim de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só, que sonhamos os mesmos sonhos. Que podemos ter sotaques diferentes, torcer para times diferentes, seguir religiões diferentes, ter preferência por este ou por aquele candidato, mas que somos uma mesma grande nação”, afirmou.
A fala reforça a intenção de Lula de se contrapor ao seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que nos últimos dois anos, promoveu manifestações com seus apoiadores na data.
O petista também reservou grande parte do discurso à pauta econômica, citando realizações como a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres, o salário mínimo com ganho real, o reajuste para os servidores federais e o novo marco fiscal. Segundo ele, o cenário melhorou em 2023, com “mais empregos e melhores salários”.
“Defendemos empresas estratégicas e bancos públicos, porque são essas empresas que garantem os empregos, o desenvolvimento e a soberania do nosso país”, disse Lula.
Em menção à política externa, afirmou que o Brasil passou a “falar de igual para igual com qualquer país e se fazer ouvir em fóruns internacionais”.
Lula participa do desfile militar e embarca para Recife
Na manhã desta quinta (7), Lula participa do desfile militar de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios. A cerimônia será mais enxuta do que em anos anteriores, com a duração prevista de duas horas.
À tarde, ele embarca para Recife, e de lá, parte para Nova Délhi, na Índia, onde participa da cúpula do G20 no fim de semana.
