Kremlin nega envolvimento no acidente aéreo que matou chefe do grupo Wagner

Kremlin nega envolvimento no acidente aéreo que matou chefe do grupo Wagner

O Kremlin negou, nesta sexta-feira (25/08), que o governo russo tenha ordenado o assassinato do chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que morreu em um acidente de avião dois meses depois de sua rebelião armada.


"Há muita especulação a respeito do acidente de avião e da trágica morte dos passageiros, incluindo Yevgeny Prigozhin (...) Tudo isto é uma mentira absoluta", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.


O jato executivo Embraer Legacy 600 voava normalmente de Moscou a São Petersburgo até os 32 segundos finais de sua rota, em que ficou instável antes de estatelar-se na região de Tver (160 km a noroeste de Moscou) no início da noite de quarta (23/08).


Segundo relatório do site de monitoramento de tráfego aéreo Flightradar24, a aeronave estava em voo de cruzeiro, a 8,5 km de altitude, quando algo ocorreu. Ela caiu para 8,4 km, oscilando para 9,1 km, até desaparecer do radar às 18h20 (12h20 em Brasília). A isso se soma um registro em vídeo feito por celular de um morador da região, que disse ter ouvido uma explosão antes de vir a aeronave cair verticalmente, deixando um traço de fumaça.


Mais acima, havia rastros de vapor que um canal ligado ao Wagner no Telegram disse serem provas de que um míssil atingiu o jato. A hipótese foi descartada pelo Pentágono norte-americano.

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