A crise na saúde pública se agrava em Belo Horizonte e na Grande BH, com pacientes do Ipsemg enfrentando condições precárias. Com quase 40% dos leitos fechados devido à escassez de enfermeiros e técnicos de enfermagem, os corredores do hospital se transformam em salas de espera, com pacientes amontoados em macas e cadeiras.
A situação, denunciada por acompanhantes e pacientes, revela a falta de estrutura e assistência, com relatos de pacientes abandonados e improvisação para cuidados básicos, como banho. A administração do Ipsemg reconhece os problemas, atribuindo-os à escassez de recursos e à falta de capacidade financeira para atender a demanda.
O presidente do Ipsemg destaca os desafios de contratar profissionais de saúde, apontando a recusa dos pacientes em serem transferidos para unidades parceiras como um dos obstáculos para aliviar a superlotação. Enquanto isso, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais critica a inação do governo em resolver questões recorrentes na unidade, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para garantir atendimento digno aos pacientes.
A crise no Ipsemg ressalta a urgência de investimentos na saúde pública e de políticas que enfrentem os desafios estruturais do sistema, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de qualidade e dignidade no atendimento médico.