Brasil identifica primeiro caso da subvariante Eris do coronavírus em SP

Brasil identifica primeiro caso da subvariante Eris do coronavírus em SP

O Brasil detectou o primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, nomeada de Eris, na cidade de São Paulo. A Eris, que ganhou destaque nos Estados Unidos como uma variante "de interesse", foi inicialmente identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro deste ano.


A subvariante Eris fez sua entrada no país com uma mulher de 71 anos, residente em São Paulo, que não havia realizado viagens recentes. Os sintomas iniciais surgiram no final de julho, conforme relatos do jornal O Globo. Especialistas alertam que a descoberta de novas mutações pode resultar em um aumento nos casos de Covid-19.


A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiu recomendações para conter novas infecções pela subvariante EG.5. Entre as orientações, destaca-se o uso de máscaras por pessoas com comorbidades e grupos mais vulneráveis ao coronavírus.


Apesar da percepção de que variantes como a Ômicron causam infecções menos graves, os especialistas sublinham a importância da vacinação como proteção essencial. Os sintomas da variante Eris assemelham-se aos observados em casos anteriores de Covid-19, incluindo coriza, espirros, tosse seca e persistente, além de febre e dor de garganta.


A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também expressou preocupação, emitindo um comunicado que recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados e em situações de aglomeração em suas instalações. A OMS reportou 1,5 milhão de novas infecções por Covid-19 em todo o mundo, no período entre 10 de julho e 6 de agosto.


Neste cenário, a SBI baseada em dados atuais, afirma que as recomendações existentes permanecem válidas, destacando a importância da cobertura vacinal e da vigilância contínua. O primeiro caso da subvariante Eris do coronavírus no Brasil se destaca como um alerta para a importância de manter-se atento às mudanças na situação pandêmica.

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