Município de Inhapim decreta estado de calamidade financeira

Município de Inhapim decreta estado de calamidade financeira

O prefeito Marcinho disse que os salários dos professores e servidores públicos também poderão ser afetados


O Município de Inhapim decretou estado de calamidade financeira, por falta de repasses do Governo de Minas. Durante sua participação no programa “Participe Com o Município” veiculado pela Rádio Clube de Inhapim, na manhã desta quarta-feira (07), o prefeito Márcio Elias, tornou pública a decisão.



Marcinho afirmou que a dívida do estado com o município de Inhapim já ultrapassa os 7 milhões de reais.


De acordo com o prefeito, a situação, que já era grave, piorou no ultimo mês, “Além de não pagar as parcelas atrasadas, conforme havia prometido, o Governador Fernando Pimentel voltou a não repassar o valor mensal do FUNDEB, incluiu ainda as parcelas do ICMS que são fundamentais para o pagamento da folha salarial dos nossos servidores, principalmente dos servidores da educação. Para Inhapim isso significa uma terrível redução, mais de quinhentos mil reais a menos no orçamento mensal e não temos previsão nenhuma de que o Governo Estadual irá regularizar a situação este ano.” Afirmou Marcinho.


Os salários do prefeito e dos secretários, referentes ao mês de outubro, ainda não foram pagos, apesar disso, Marcinho afirmou que poderá haver diminuição da oferta de transporte escolar, já que os prestadores do serviço estão sem receber por falta de repasse do Estado, “Também teremos que diminuir o fornecimento de medicamentos, exames, consultas, cirurgias e transportes na área da saúde. Setores como Esporte, obras e Agricultura, que dependem exclusivamente de recursos próprios do município para se manter, foram os primeiros afetados pois agora os recursos próprios serão destinados a priorizar a saúde e a educação para cumprir a defasagem causada pela irresponsabilidade do Governador.”


Deixando clara a gravidade da situação, Marcinho disse que os salários dos professores e servidores públicos também poderão ser afetados, “A gravidade do quadro é tamanha que estão comprometidos o pagamento dos nossos professores e do funcionalismo público em geral, inclusive quanto ao 13º salário. Continuaremos na luta por soluções e medidas para sair dessa situação. No momento temos ações judiciais contra o Governo Estadual, nas quais nós pedimos a regularização dos repasses, nisso quero reiterar que precisamos que o Poder Judiciário nos ajude. Permanecemos cortando as despesas que não são estritamente essenciais, para que a administração pública siga funcionando e atendendo a nossa população.” Disse Marcinho, antes de finalizar pedindo a compreensão de todos.


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