Uma mulher que passou pelo pronto-atendimento do Hospital Municipal de João Pinheiro viveu um enorme transtorno. Ao ser medicada com um remédio na veia, o instrumento que passa a medicação quebrou, ficando uma parte do plástico dentro do seu braço. Mesmo assim, ela foi liberada para ir para a casa.
Efigênia Marques chegou ao PA com cólicas nos rins e, após passar pelo médico plantonista, foi encaminhada para a sala de medicação. Lá, recebeu remédio na veia para aliviar a dor. O problema é que o instrumento que é colocado para fazer a medicação entrar pela veia quebrou, ficando um pedaço dentro da veia. Ainda assim, ela foi liberada pela técnica que a atendeu.
Após o ocorrido, Efigênia fez uma denúncia ao Sputnik – Voz do Povo, que divulgou o caso na internet, gerando bastante repercussão e críticas ao Hospital Municipal.
O JP Agora ouviu o senhor Erivelton, diretor administrativo do Hospital Municipal a respeito do caso. Segundo ele, realmente ficou dentro do braço da paciente uma pequena parte do silicone que se rompeu do material. “Já procuramos a paciente, conversamos com ela, prestamos os esclarecimentos e pedimos desculpas. A técnica teria que ter comunicado o médico sobre o problema, e ele encaminharia a paciente para retirar o fragmento na mesma hora, mas ela não avisou. Por isso, a técnica foi advertida para que isso não aconteça mais”, afirmou Erivelton, que ressaltou, porém, confiar na equipa médica do hospital.
“Apesar do ocorrido, reitero minha confiança na equipe. Fazemos mais de 200 procedimentos por dia, são mais de mil por semana. Procuramos trabalhar com margem de erro zero, mas não é por causa de um procedimento que deu errado que vou colocar em xeque toda minha equipe e todo o trabalho que realizamos”, disse.
