Líderes dos servidores da segurança pública não aceitam proposta do governo de Minas e ameaçam greve no Carnaval

Líderes dos servidores da segurança pública não aceitam proposta do governo de Minas e ameaçam greve no Carnaval

Lideranças políticas que representaram os manifestantes não aceitam a proposta do governo em pagar o 13º até maio para 80% dos servidores e o restante em junho. Na foto deputados Sargento Rodrigues (PTB) e Alê Silva (PSL).


Após um dia de protestos, policiais civis, militares, bombeiros, agentes socioeducativos e penitenciários rejeitaram nessa sexta-feira uma proposta do Estado para o pagamento, em maio, de 80% do 13º salário devido desde a gestão de Fernando Pimentel (PT). O restante seria pago em junho.


A liderança do movimento pretende manter os atos e ameaçam até cruzar os braços durante o Carnaval, na próxima semana.


A proposta do Estado rejeitada pelos servidores foi feita em uma reunião entre o governador Romeu Zema (Novo), secretários e parlamentares ligados ao setor. Enquanto o encontro era realizado, manifestantes que protestavam na Cidade Administrativa fecharam a MG–010, que ficou bloqueada das 18h30 às 20h30 – nos dois sentidos, prejudibando a população que transitava no local.


O protesto só foi encerrado após discussão e brigas entre os próprios manifestantes.


A liderança política do movimento foi encabeçada pelos deputados estaduais Sargento Rodrigues (PTB), Coronel Sandro (PSL) e a deputada federal Alê Silva (PSL).


Multa


Após um pedido do governo de Minas, a 4º Vara da Fazenda Pública e Autarquias determinou aplicação de multa de R$ 50 mil a cada hora de pista bloqueada. De acordo com o Estado, houve quebra de um acordo por parte dos manifestantes.


"O governador fez questão de receber representantes do movimento para escutar as demandas da categoria e explicar sobre a situação financeira complicada que o Estado passa", destaca o governo.


"O governador Romeu Zema solicitou aos organizadores que a manifestação não afetasse a população, principalmente o direito de ir e vir. No entanto, este combinado foi quebrado pelos manifestantes, que fecharam a rodovia MG–10. Com a quebra do acordo que gera prejuízos à população, foi determinada a aplicação de multa de R$ 50 mil às lideranças do movimento por hora de interrupção do trânsito”, completa a nota do governo.

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