Homem que matou ex-mulher e filho dela em Belo Horizonte é indiciado por homicídio

Homem que matou ex-mulher e filho dela em Belo Horizonte é indiciado por homicídio

Após matar mãe e filho que saíam de uma academia no bairro Ipiranga, região Nordeste de Belo Horizonte, na noite de 29 de julho, o microempresário Paulo Henrique da Rocha foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais na última sexta-feira (8).


Ele é acusado de cometer duplo homicídio qualificado por motivo fútil e sem possibilidade para que as vítimas se defendessem. No caso da mãe assassinada, Tereza Cristina Peres, de 44 anos, o homem também é acusado de feminicídio. Ele está preso desde 31 de julho, quando um pedido de prisão preventivo foi feito pela delegada Ingrid Estevam à Justiça, e deve permanecer nessa condições após pedido da polícia para que o cárcere seja mantido.


No momento em que foi detido, Paulo estava no entorno do Fórum Lafayette, onde possivelmente se encontraria com advogados. Ele portava uma pistola semiautomática calibre 9mm, compatível com o material apreendido no local do crime.


Tereza e seu filho, Gabriel Peres Mendes de Paula, de 22 anos, voltavam para casa quando foram surpreendidos por Paulo, ex-companheiro da vítima, com quem ela esteve por cerca de dois anos. Ao vê-los, o suspeito disparou três vezes contra o peito da mulher e uma vez contra sua cabeça, o filho dela foi morto com um tiro na cabeça.


Mãe e filho foram velados por amigos e familiares no Cemitério da Paz, no bairro Caiçara, em 31 de julho.


Tereza e Paulo estiveram juntos por quase dois anos mas, após ser agredida por ele durante uma viagem ao Rio Grande do Norte e precisar ser escoltada pela polícia até o aeroporto, a vítima pôs fim ao relacionamento. Em entrevista concedida à Record TV, ela contou que, após o episódio de violência, passou a sair apenas acompanhada pelo filho, uma vez que não se sentia segura e recebia constantes ameaças do ex-namorado. Ao veículo, Paulo negou as agressões.


A vítima registrou denúncias contra o companheiro em três diferentes momentos, ele teria criado perfis falsos na internet para divulgar fotos íntimas dela e a ameaçado em inúmeras oportunidades. Três medidas protetivas foram solicitadas e à Justiça, o suspeito também negou todas as acusações.

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