Homem é brutalmente assassinado a pedradas em Timóteo

Homem é brutalmente assassinado a pedradas em Timóteo

Um homem, de 38 anos, foi morto a pedradas na madrugada deste sábado (12) em Timóteo, no Vale do Aço.


A Polícia Militar (PM) compareceu ao bairro Recanto Verde após denunciantes informarem que Aristeu Tadeu Marques, conhecido como "Teteu", havia sido agredido até a morte por outros dois homens na rua Angico.


Segundo o tenente Jacson Araújo, da 85º cia da PM, o Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que a vítima, encontrada com diversos ferimentos no rosto e corpo, não tinha sinais vitais. Uma testemunhas revelou aos militares que acordou, durante a madrugada, após ouvir um forte barulho, parecido com o som de chutes e socos. 


De casa, a mesma pessoa flagrou, minutos depois, dois homens pedalando em duas bicicletas. A dupla parou durante o trajeto e retornou pelo caminho de onde vinham. Ela afirmou aos policiais ter ouvido um deles dizendo "não mata ele, não".


Entretanto, instantes após os homens subirem a rua, mais sons de espancamento foram percebidos pela testemunha. 


Em seguida, ainda de acordo com o relato, os mesmos homens passaram pelo local, pedalando as bicicletas em alta velocidade até chegarem a uma movimentada avenida da região. Moradores contaram à equipe policial que "Teteu" havia sido procurado por dois homens dias atrás. Eles seriam moradores de um aglomerado e uma área de ocupação da cidade. 


Nas redes sociais, uma cunhada da vítima postou sobre a morte do parente. Dezenas de pessoas manifestaram pesar por meio da publicação da jovem. "Meu amigo se foi. Sem palavras", afirmou uma amiga.


Uma mulher também prestou solidariedade aos familiares. "Meu Deus, que tristeza! Gente boa demais", lamentou.  A polícia informou que a vítima era usuária de drogas e tinha passagem por tráfico de drogas e furtos. 


Violência no crime seria recado 


Segundo o tenente Jacson Araújo, crimes com extrema violência, em que as vítimas apresentam histórico de envolvimento com drogas, podem carregar um tipo de mensagem.


"Os autores não agem dessa forma porque estão em momento de raiva. Eles querem mandar um recado para quem usa e para que testemunha que, caso irritem o tráfico, devendo, denunciando ou batendo de frente, pagarão com a vida", afirmou o militar.

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