Equipe de transição de Zema revela que rombo da Previdência Mineira cresceu 76,2% no governo Pimentel

Equipe de transição de Zema revela que rombo da Previdência Mineira cresceu 76,2% no governo Pimentel

Romeu Zema (NOVO) deverá assumir o governo de Minas com um dos maiores déficits previdenciários entre os estados do país


A diferença negativa entre receitas e despesas previdenciárias em Minas Gerais atingiu a marca de R$ 16,5 bilhões, apontam os dados entregues pelo atual governo petista à equipe de transição do governador eleito Romeu Zema (NOVO).


O déficit da Previdência Mineira cresceu 76,2% nos últimos quatro anos. O rombo de aproximadamente R$ 9,3 bilhões, em 2014, foi ampliado para cerca de R$ 16,4 bilhões, em 2017. Os dados de 2018 ainda não foram consolidados.


Deste valor superior à faixa dos R$ 16 bilhões, 30% são provenientes da previdência dos militares e 70% oriundos das aposentadorias e pensões das demais categorias.


O levantamento também revela que o déficit da previdência no Estado é superior ao saldo negativo total do Governo, de R$9,8 bilhões em 2017. Para cobrir tamanha insuficiência no sistema previdenciário, os documentos analisados demonstram que o atual Governo de Minas, sob a gestão do PT, saca recursos de outras áreas também essenciais para a vida da população mineira.


Para Mateus Simões, vereador licenciado (NOVO) e coordenador da Comissão de Transição, os déficits bilionários na relação de receitas e despesas correntes e também na conta da Previdência afetam todas as políticas públicas mineiras. “Elas estão sacrificadas pela falta de ação efetiva sobre a questão previdenciária. O adiamento do enfrentamento da questão tem piorado de forma alarmante o quadro geral das finanças mineiras", observa Simões.


Em consequência desse quadro de deficiência financeira e orçamentária estadual, as verbas para a Educação e Saúde reduziram em relação ao total de recursos aplicados pelo Poder Executivo Mineiro.


Em 2014, 18,8% das despesas totais com pessoal se destinava à Educação, em 2017 esse percentual baixou para 18%. Já a Saúde caiu de 4,1% para 3,5%. Enquanto isso, os gastos com Previdência subiram de 38,6% para 42%.

Siga o Instagram do Portal Minas SEGUIR