Dissidentes do grupo terrorista Farc executam jornalistas sequestrados dia 26

Dissidentes do grupo terrorista Farc executam jornalistas sequestrados dia 26

O presidente do Equador, Lenín Moreno, confirmou nessa sexta-feira (14) que os dois jornalistas e o motorista do jornal “El Comercio” foram assassinados em cativeiro. Eles foram sequestrados por rebeldes dissidentes colombianos em 26 de março. O governo lançou operações militares na fronteira onde os três foram raptados.

A notícia representa um golpe para o Equador, país que nunca havia sido vítima com tanta crueldade da violência derivada do narcotráfico que a Colômbia enfrenta. Enquanto o presidente fazia nessa sexta-feira pronunciamento, vários repórteres choraram e se abraçaram.


Moreno compareceu ante um país abatido como poucas vezes em sua história, após acabar o prazo de 12 horas dado aos sequestradores, uma frente dissidente das Farc comandada por Guacho, para que entregassem provas de vida dos reféns.

Ofensiva. 


O repórter Javier Ortega, 32, o fotógrafo Paúl Rivas, 45, e o motorista Efraín Segarra, 60, foram raptados na localidade costeira de Mataje, fronteira com a Colômbia, onde faziam uma reportagem sobre a situação conturbada da região devido aos ataques à força pública.

O presidente também anunciou que o Equador, como já havia advertido no dia anterior, lançou operações militares na fronteira, um dos pontos estratégicos na rota do Pacífico para transportar cocaína à América Central e aos EUA. 

Uma delegação enviada pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, composta pelo ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, e por militares e policiais de alto escalão, já está no Equador para ações na zona fronteiriça. Durante a Cúpula das Américas em Lima, Santos condenou os assassinatos e disse que os responsáveis “são gangues de criminosos dedicadas ao narcotráfico”. 

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