Cipalam planeja instalar aciaria com investimentos de R$ 300 milhões em Santana do Paraíso

Cipalam planeja instalar aciaria com investimentos de R$ 300 milhões em Santana do Paraíso

Representantes da Cipalam se reuniram com o governador Romeu Zema (NOVO), com o secretário Fernando Passalio e demais autoridades| Foto: Sebastião Jacinto Jr


A Companhia Ipatinguense de Laminação (Cipalam – Soluções em Aço) apresentou em recente encontro com o governador Romeu Zema, com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas, Fernando Passalio, e com os presidentes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, e da Fiemg Regional Vale do Aço, Flaviano Gaggiato, o projeto de expansão dos negócios da indústria em Santana do Paraíso. 


Em nota, a Cipalam, que atende, principalmente, os setores da construção civil, indústria mecânica e implementos agrícolas, informou que o estudo refere-se à avaliação da viabilidade da produção do próprio aço e que, atualmente, a empresa é caracterizada como relaminadora, sendo que seu “processo é baseado na compra de placas/tarugos de aço para laminação das barras e perfis, seu produto final”, conforme nota.


De acordo com o presidente da Fiemg Regional Vale do Aço, o projeto criado pela Cipalam foi recebido com entusiasmo pelas autoridades presentes e deve resultar, nos próximos três anos, em investimentos da ordem de R$ 300 milhões com a criação de nova unidade fabril. 




Com a implantação de uma aciaria, a Cipalam poderá incrementar a sua produção de barras e perfil laminados


“O projeto da Cipalam é extremamente interessante e é ecologicamente correto. A empresa deve criar uma aciaria para suprir a própria matéria-prima a partir do reaproveitamento de sucata. Hoje, a empresa tem capacidade de produção de cerca de 20 mil  toneladas de barras e perfis laminados, mas por questões de matéria-prima não consegue alcançar”, conta o Gaggiato. 


Desafios da expansão


Em nota, a Cipalam esclareceu que o processo para implantação da produção do próprio aço envolve uma série de medidas, tais quais a regularização ambiental, a adequação da energia que será demandada pela nova instalação, além de regimes fiscais e tributários. 


A direção mantém, atualmente, diálogo com os órgãos competentes para avaliar a possibilidade da viabilização do novo processo e acredita que a partir da liberação das pendências acima relacionadas, por exemplo, o projeto de expansão “será importante para a empresa e, certamente, para o desenvolvimento de toda região do Vale do Aço”, conforme nota.


As informações são do jornal Diário do Comércio.

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