O chefe da Inteligência Militar de Israel disse na segunda-feira que o Irã está considerando um ataque à Copa do Mundo no Catar, como uma tentativa de mudar o foco e conter uma “rebelião civil” em curso no país.
O major-general Aharon Haliva disse que os protestos contra o regime, que começaram depois que Mahsa Amini morreu sob custódia policial por não usar seu hijab adequadamente, são "extremamente preocupantes".
“O número de mortos, os ataques a símbolos nacionais – isso é muito preocupante para o regime, especialmente combinado com as sanções, a pressão internacional existente e a difícil situação econômica”, disse o Aharon Aliva em uma conferência do Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS) em Tel Aviv.
Mais de 400 pessoas morreram durante os protestos e mais de 15.000 foram presos no Irã. “Há uma preocupação real de que esses protestos ponham em perigo o atual regime. Nesta fase, não vejo risco para o regime…. mas à medida que a pressão sobre o Irã aumenta, incluindo a pressão interna, a resposta iraniana pode ser muito mais agressiva, então devemos esperar respostas muito mais agressivas no oriente médio e no mundo”, disse Haliva, segundo o The Times of Israel.
“Afirmo que os iranianos agora estão pensando em atacar a Copa do Mundo no Catar também”, disse ele. “A única coisa que os impede é como a comunidade internacional vai reagir.”
“O Irã está tentando preservar a instabilidade como algo constante na região. Em um momento em que o mundo ao redor está estável e próspero, isso é o oposto do que está acontecendo dentro do Irã”, disse Gantz, falando no início da reunião semanal de seu partido Unidade Nacional no Knesset.
“A Copa do Mundo provavelmente será um daqueles eventos ótimos para causar esta instabilidade. Seria a tempestade perfeita”, acrescentou.
As informações foram reveladas pelo site Breitbart dos EUA.
