Caminhoneiros mobilizam nova paralisação

Caminhoneiros mobilizam nova paralisação

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República confirmou nesse fim de semana que monitora articulações dos caminhoneiros para uma nova paralisação. A mobilização eclodiu por meio do aplicativo WhatsApp, nos mesmos moldes da paralisação de 2018. 

O governo teme que a paralisação, caso ocorra, pode atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência, no Congresso Nacional, além de danos na já combalida economia brasileira. 


Ano passado, a greve entre os dias 21 e 30 de maio provocou desabastecimento de combustíveis e alimentos e confirmou o que todos os brasileiros já sabiam: dependência extrema do transporte rodoviário para o abastecimento.

O que querem? 

Em resumo são três demandas principais: o respeito ao piso mínimo da tabela do frete; a implantação de mais pontos de parada e descanso; e uma intervenção do Estado para controlar os aumentos no preço do óleo diesel.

Conforme o monitoramento, a categoria entende que os compromissos assumidos pelo ex-presidente Michel Temer durante a última paralisação, que levou o Brasil ao caos, não estão sendo cumpridos.

A ordem do Palácio do Planalto é evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação aconteça nesse período do ano. 

Bolsonaro foi orientado a ser mais ágil e efetivo, não deixando que a situação saia de controle, como aconteceu com o ex-presidente Temer. 

A mobilização ocorreu logo depois de encontro de Wallace Landim, também conhecido como Chorão, presidente de associações que representam os caminhoneiros, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 

Chorão também se reuniu com a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e, na sexta-feira (22), com o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Segundo Landim, os ministros disseram que o próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve se manifestar sobre as reivindicações dos caminhoneiros até essa semana, que se inicia. 

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