A Polícia Civil apresentou na manhã desta quinta-feira João Victor Batista Ramalho, conhecido como João Ladrão, de 19 anos, suspeito de um homicídio cometido em julho do ano passado, em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A vítima é Hallif Alves Siqueira, de 24 anos, assassinado a facadas em uma construção do Bairro Lajinha. Homossexual conhecido e querido na comunidade, ele tinha o costume de contratar amigos e pessoas que conhecida em aplicativos para relações sexuais.
Conforme a investigação, Hallif era amigo de infância de João e de um adolescente de 16 anos, que está apreendido, também suspeito de participação no crime. O inquérito aponta que os dois recebiam R$ 40 para praticarem sexo com a vítima, que passou a ameaçar contar o caso aos moradores do bairro, caso as relações fossem interrompidas.
Em uma noite na construção onde costumavam se encontrar com Hallif, João e o menor teriam matado a vítima, que chegou a ser degolada. João da Lágria – conhecido por uma tatuagem de lágrima no rosto, que indica, no meio policial, ser um homicida – assumiu o crime, mas disse que a motivação seria o furto de uma correntinha.
