Ipatinga registra 420 casos suspeitos de chikungunya e está em estado de alerta contra a doença

Ipatinga registra 420 casos suspeitos de chikungunya e está em estado de alerta contra a doença

O município de Ipatinga registrou 420 casos suspeitos de chikungunya nos seis primeiros meses deste ano. Os números foram divulgados no boletim epidemiológico apresentado pelo Departamento de Vigilância em Saúde nessa quarta-feira (19). Segundo o documento, desse total 357 casos já foram confirmados. A cidade está em estado de alerta contra a doença.


Ainda de acordo com o departamento de vigilância em saúde, no mesmo período do ano passado, foram notificados 13 casos, com apenas duas confirmações. O Leste de Minas é a região que apresenta maior número de casos de Chikungunya no estado.


Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, somente no primeiro semestre, 17.510 casos prováveis da doença foram registrados, além de cinco mortes confirmadas, todas em Governador Valadares. Atualmente, 15 óbitos estão em investigação em Minas Gerais.


Já nos seis primeiros meses deste ano, a secretária de saúde de Ipatinga registrou 1.150 casos de dengue e 46 de Zika, sendo nove em gestantes.


“As doenças transmitidas pelo Aedes ainda são um grande desafio para o poder público, uma vez que a maior parte dos focos do mosquito se concentra dentro das casas, devido à água parada”, explicou a gerente da Vigilância Epidemiológica de Ipatinga, Gabriela Pereira.


Sintomas


A Chikungunya é uma doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Na fase aguda ela
apresenta sintomas como febre alta, dor muscular, hiperemia (vermelhidão na pele), conjuntivite e dor nas articulações.


De acordo com o Ministério da Saúde, devem ser considerados casos suspeitos todas as pessoas que apresentarem febre maior ou igual a 38,5ºC. Embora as dores nas articulações também ocorram nos casos de dengue, a intensidade delas é maior em se tratando de Chikungunya e afeta principalmente pés e mãos.
Gabriela Pereira alerta que em caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa.


“Os cuidados devem ser redobrados. É fundamental não tomar remédio por conta própria. Isto porque a automedicação pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico e agravar o quadro do paciente. É importante também que o paciente mantenha repouso e beba líquidos em abundância”, orientou.

Receba notícias no seu e-mail: Clique para se cadastrar