Garis fazem protesto contra Prefeitura de João Pinheiro por melhores condições de trabalho

Garis fazem protesto contra Prefeitura de João Pinheiro por melhores condições de trabalho

Os garis de João Pinheiro se reuniram com o Sindsjop (Sindicato dos Servidores Municipais de João Pinheiro) na frente do prédio da Prefeitura na manhã desta quinta-feira (19) para reivindicar melhores condições de trabalho e também para reverter os descontos na insalubridade que têm ocorrido mesmo quando os trabalhadores apresentam atestado médico.


A manifestação foi a eclosão de uma insatisfação crescente por parte dos garis pinheirenses, que têm pedido, sem êxito, reuniões com a administração municipal. A última foi uma reunião marcada justamente para esta quinta, entre o prefeito Edinho e a presidente do Sindsjop, Eunice Meireles, representando os trabalhadores, além de vereadores convidados. No entanto, a reunião foi cancelada na quarta-feira à noite pelo próprio chefe do Executivo, provocando a reunião dos garis em frente à Prefeitura.


Os garis pedem melhores equipamentos para trabalhar, como vassouras, carrinhos, além de uniforme e botina novas. De acordo com o Sindsjop, uma pauta com essas e outras reivindicações foi levada ao Executivo, mas sem um retorno efetivo com um conjunto de ações práticas.


Já a discussão sobre o desconto da insalubridade dos garis está na Justiça, mas o desejo da categoria é o de resolver a questão o mais rapidamente possível. “Mas não queremos esperar que a Justiça decida isso, pois no nosso entendimento o prefeito não pode decidir de uma hora para a outra que vai cortar insalubridade nos atestados”, afirma Eunice, que lista outras questões que o servidor pinheirense tem sofrido.


“O servidor pega atestado médico de 20 dias, daí chega no Previjop (Instituto Municipal de Previdência dos Servidores públicos de João Pinheiro) e eles cortam, dão cinco, 10 dias apenas. Isso é uma aberração, um desrespeito. Se um médico, um especialista, deu aquele atestado médico para o servidor é porque o especialista sabe que o paciente precisa daquele período. Mas quando chega no Previjop eles cortam tudo”.


Apesar dos contratempos, a presidente do Sindsjop diz confiar na administração municipal e afirma manter a esperança de que a situação se resolverá em breve. Mas faz uma ressalva para reuniões informais ocorridas de madrugada e sem a presença do sindicato. “Elas não têm validade nenhuma. O sindicato tem que estar presente, por saber os direitos e deveres dos servidores e também poder argumentar com o prefeito”, diz.

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