Alvo de protestos, Donald Trump tem governo paralisado

Alvo de protestos, Donald Trump tem governo paralisado

Milhares de pessoas foram às ruas no primeiro dia de paralisação do governo


WASHINGTON, EUA. No dia em que completou um ano na Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump sofreu uma derrota no Senado e foi obrigado a congelar operações essenciais do governo.


Em tentativa frustrada de negociação, o presidente republicano não conseguiu apoio e os votos necessários para aprovar uma extensão provisória do orçamento. Os senadores tinham de votar a proposta até meia-noite de sexta (3h desse sábado, no horário de Brasília). Eram necessários 60 votos para que a medida entrasse em vigor e evitasse a paralisação parcial da máquina pública. O placar, no entanto, terminou com 50 votos favoráveis e 49 contrários.


A paralisação começou oficialmente às 5h da manhã desse sábado (20), porém seus efeitos práticos só devem ser sentidos a partir desta segunda-feira (22). A rejeição da proposta levará ao fechamento de agências e de parques nacionais. Serviços e pagamentos de servidores federais podem atrasar.


A medida não afeta, inicialmente, atividades consideradas como essenciais, que incluem os serviços militares, serviços de saúde e controle do tráfego aéreo.


Revoltado, Donal Trump foi ao Twitter e culpou o Partido Democrata pela paralisação. “Os democratas estão muito mais preocupados com imigrantes ilegais do que com nosso grande Exército ou com a segurança da nossa fronteira no sul”, publicou o presidente. “Eles facilmente poderiam ter feito um acordo, mas em vez disso decidiram brincar de política de paralisação”, completou Trump.


Onda cor-de-rosa anti-Trump


Uma onda cor-de-rosa e anti-Trump tomou as ruas de mais de 250 cidades norte-americanas e do planeta no aniversário de um ano da posse de um dos presidentes mais impopulares da história dos Estados Unidos.


A segunda Marcha das Mulheres busca questionar políticas de Trump, consideradas misóginas, a discriminação e pede a igualdade de gêneros.


Mulheres – e muitos homens – gritavam em coro que “Trump precisa ir embora”, alternando, às vezes com o “este porco sexista precisa ir embora”. Outros gritavam que tomariam “o país de volta”.

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